quarta-feira, 21 de julho de 2010

Leituras em férias


"Quando dias mais tarde, consumido de hesitações, Gustavo acabou por aparecer, numa timidez de gestos que contrastava com o temerário da atitude, Maria Alfreda acolheu-o com graça e suavidade. A pistola já não se encontrava sobre a papeleira e ele, nessa noite, ficou. Às sete horas, Maria Alfreda acordou-o, estendeu-lhe o relógio de pulso e a roupa. Gustavo, confundido, jurou a si mesmo nunca mais voltar e, no dia seguinte, estava no novo a bater àquela porta. "
Mário de Carvalho (Excerto de "A Sala Magenta" pag. 46)

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