Claude Monet, Sunrise
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
Tanto tempo perdido...
Com que saudade o lembro e o bendigo:
Campos de flores
E silvas...
Fonte de vida fui. Medito. Ordeno.
Penso o futuro a haver.
E sigo deslumbrado o pensamento
Que se descobre.
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Desterrado,
Desterrado prossigo.
E sonho-me sem Pátria e sem Amigos,
Adrede.
Ruy Cinatti
in «O Livro do Nómada Meu Amigo», 1958
Não conhecia o poema.
ResponderEliminarGosto muito de Monet! : )
Belissimo, querida Ariel :)
ResponderEliminarObrigado!
Beijinho
Há que mirar Alto.
ResponderEliminarBeijinho, Querida Ariel
"E sonho-me sem Pátria..."
ResponderEliminarTambém eu. Que me restem os amigos...
Ariel querida
ResponderEliminarLindo este poema!!! Eu sinto-me sem Pátria e sinto uma tristeza enorme ao olhar para este País, mas felizmente ainda sinto o carinho e a força dos amigos.
Beijinho
eu gostei.
ResponderEliminarMuit bom, Ariel. A poesia como possibilidade de sair desta vida encarcerada!
ResponderEliminarBeijinho
:)))