terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A batalha da produção


"É mais uma medida que aparentemente, sendo facultativa e logo não merecendo reparos do maior, vai sempre no mesmo sentido. Ou seja, retirar direitos aos trabalhadores, pô-los a trabalhar mais tempo, em trabalho forçado e não remunerado", afirmou Jerónimo de Sousa referindo-se à não concessão da terça-feira de Carnaval pelo Governo.  Vai dai o quê a malta estaria à espera depois destas declarações arrebatadas? Naturalmente que o PCP manifestasse o seu repúdio não comparecendo na Assembleia da República na terça-feira de Carnaval, repetindo o gesto de há 19 anos. Certo? Errado!

O PCP desde que o actual governo tomou posse, está cada vez mais parecido com aqueles indivíduos muito gabarolas mas que na hora da verdade gritam , agarrem-me senão eu mato-o, sem a mínima intenção de se mexerem do lugar onde estão. O Governo agradece este contributo para a batalha da produção.

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7 comentários:

  1. Cara Ariel
    Correndo o risco de ferir a susceptibilidade de amigos comuns, parece-me que o PCP está apenas à espera que as coisas piorem, para se afirmar como o partido revolucionário que está na sua génese. Entretanto a CGTP (agora renovada) lá vai fazendo uns fogachos, especialmente em Lisboa porque o resto do País é Paisagem.
    Abraço
    Rodrigo

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    1. Caro Rodrigo,

      Antes fosse mas não creio. Partido revolucionário este PCP? O último revolucionário do PCP chamava-se Álvaro Cunhal e na noite de 24 para 25 de Novembro de 1975 mandou a malta para casa.

      Abraço.

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    2. Cara Ariel
      Já que acendi a fogueira, convém deitar-lhe um pouco de agua.
      Não me parece que não haja muito revolucionário que se revê no PCP. Agora a este partido aconteceu o mesmo que a outros. Há uma oligarquia que ultrapassa em muito o aparelho do partido, bem instalada. Olhe para a maioria dos dirigentes do partido e veja há quanto tempo não entram num local de trabalho. Faça o mesmo em relação à maioria dos dirigentes sindicais.
      Quanto ao 25 de Novembro, foi a atitude correcta. O contrário sería um banho de sangue e uma guerra civil de consequências imprevísiveis.
      Abraço
      Rodrigo

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    3. Claro que sim Rodrigo, estou completamente alinhada com a sua analise.

      Abraço.

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  2. Meu querido amigo Rogério, se há coisa que este blog não pretende, nem poderia por desqualificação da autora, é ensinar o que quer que seja a ninguém. Pois se até há muito boa gente, qualificada e culta que jura a pés juntos que a Virgem Maria apareceu aos pastorinhos em cima duma azinheira...

    :)))

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    1. Nunca insinuei, sequer, que tivesse pretensões. O que escrevi é, que sem as ter, dá lições... de história. E se há quem acredite em Fátima...

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