1. Como é possível que ao fim de dois anos de políticas de austeridade duras com efeitos desastrosos na economia, no emprego, na qualidade de vida e dignidade das famílias, o FMI venha agora dizer que se enganaram de forma colossal quanto às medidas impostas aos países sob assistência financeira?
2. Porque carga de água o Ministro das Finanças promove uma conferência de imprensa com pompa e circunstância para apresentar um programa devastador de aumento generalizado de impostos, que mais parecia uma cena sado de castigo dos portugueses, em que por exemplo a retirada da cláusula de salvaguarda do IMI provocou o pânico generalizado dos contribuintes, para agora como facilmente percebe, se preparar da adocicar a pastilha? Então primeiro fazem um filme de terror para depois com medidas de cosmética o transformarem num filme de suspense? Mas esta gente anda a gozar connosco?
3. Na confusão em que se transformou a elaboração do orçamento para 2013, veio agora a lume a possibilidade do despedimento de cerca de 50.000 funcionários públicos com contratos a prazo. Querem ver que o governo se prepara para dispensar a catrefa de assessores que contratou para os gabinetes ministeriais, aos quais pagou os subsídios de férias e de natal que retirou aos funcionários públicos e pensionistas?
Querida Ariel,
ResponderEliminarperdoe a ignorância, mas, se houve um tal engano, certamente vão idemnizar-nos pela negligência grosseira...
Estou certo, ou estou errado?
Beijinho
Dispensar assessores e especialistas, Ariel? Nem pensar!
ResponderEliminarSubstituí-los por funcionários públicos de carreira como se faz em Inglaterra ou nos EUA? Isso é para países atrasados.
Por cá, cada governo contrata assessores e especialistas entre os boys e, antes de irem embora, os ministros asseguram-lhes a entrada na função pública ou em conselhos de administração. é uma nova forma de austeridade...