"A lei votada na Assembleia da República é uma listagem de reconfigurações territoriais indesejadas e inoperantes, que não pouparão um euro ao Estado, mas criarão milhares de euros de despesas aos cidadãos."
Esta maioria tem como única missão o camartelo político. O registo da passagem pelo poder desta classe de arrivistas, trolhas deslumbrados e arrogantes, será umas das páginas mais negras da História desta Nação.
Já sabe o que nos vai acontecer? Vão fundir-nos com Paço de Arcos... Deixarão de haver dois párocos? Consta que a igreja tem falta de sacerdotes... Os que há estão velhotes...
ResponderEliminarCortam a eito mas sem jeito
ResponderEliminarO resultado é um país retalhado sem qualquer critério lógico. Enfim...
Ao Caro Rogério Pereira, sempre esclareceri que as jurisdições paroquiais da Igreja não coincidem, necessariamente, com as Freguesias Civis. Por exemplo, aqui em Cascais, além das que correspondem às autarquias mais pequenas do Estado, há as paróquias de Tires, Abóboda e S. Pedro-S.João.
ResponderEliminarPosto isto, a reconfiguração é um abuso inqualificável de quem teve medo de afrontar o poder real das câmaras e das clientelas, à revelia dos princípios que apregoa. E uma triste etapa mais na horrenda centralização, para quem comungue das ideias que eu defendo.
Beijinho, Querida Ariel
Desculpe Ariel, mas deixe-me dizer aqui ao caro Paulo Cunha Porto que o meu comentário foi uma ironia (falhada e até errada) sobre o que penso que se irá passar... os serviços sociais prestados pelas autarquias que se vão extinguindo tenderão a ser prestados pelas paróquias... as populações tenderão a procurar na igreja o apoio que não podem, por falta de proximidade, obter do Estado. Até pode ser que tal não aconteça, mas duvido que a própria Igreja não se movimente nesse sentido...
ResponderEliminarCom a continuada e paciente licença da Nossa Anfitriã (ou Anfitrioa, como um Amigo Meu versado no idioma teima em querer).
ResponderEliminarMeu Caro Rogério Pereira,
ah, mas estou inteiramente de acordo com a preocupação que manifesta, embora talvez a olhe desde o lado inverso. Aqui no meu concelho, o de Cascais, nem podemos queixarmo-nos demasiado, porque a Câmara colaborou com contributos importantes no esforço para substituir o degradante Bairro da Lata do Fim do Mundo. Após muitos anos de adiamento pelos poderes civis, foi necessária a catalisação através de um Pároco activíssimo. Claro que, extinguindo instâncias autárquicas intermédias, se agrava o mal e se convida à demissão das responsabilidades dos políticos locais no campo social.
Forte abraço
Estão ambos em vossa casa, tenho pena que crise já não permita receber-vos com os tradicionais canapés, mas sirvam-se à vontade das bolachinhas de azeite e do café:))
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