"Povo mais de sombras que de luz, de lua do que de sol, de mar do que de terra, encontrámos no oceano pulsões que nos apaziguam, nos abrem à criatividade. Daí cultivarmos o saudosismo, o messianismo, o fatalismo, daí lavarmo-nos em lágrimas, deleitarmo-nos em desgraças, adiarmo-nos em esperas - a solidão das distâncias acrescentou a nossa tristeza, dando-lhe mágoa e ausência, névoa e infinito."
Fernando Dacosta, in "O Botequim da Liberdade"
fala ele então da tal depressão que a anima...
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