Por entre a modorra deste arrefecido mês de Agosto, as más notícias tornaram-se banais e silenciosas. Tal como com uma doença terminal, uma sensação de irrealidade apoderou-se de nós e por momentos queremos pensar que tudo não passa de um pesadelo e que logo vamos acordar na terra do leite do mel. “Mais de 200 famílias por dia deixam de pagar à banca”; “709 mil portugueses em incumprimento de crédito”.
Mas não, o pesadelo passista/relvista/gasparista continua a minar qualquer veleidade que nos permita acalentar a esperança de que o massacre terá um fim. Os taxistas, que não devem ter mãos a medir agora que “mais de 41 mil idosos deixaram de comprar o passe da Carris”, que se cuidem.
Sou apologista do pagamento de impostos, mas a saga persecutória destes laranjinhas chega a ser ridícula!
ResponderEliminarE que me diz à amnistia aos tios que tinham ( e continuam a ter...) o dinheirito lá fora?
"A Terra rebentará, podemos tê-lo por seguro, mas não será para amanhã. Do que estamos a necessitar é de um bom susto. Talvez despertássemos para a acção salvadora."
ResponderEliminarSaramago, citado na minha última homilia