Com o circo mediatico montado desde a manga do avião que transportou José Sócrates de Paris, as TVs informadas a cobrirem o acontecimento, era óbvio que as medidas de coação já estavam pré-determinadas. O circo mais não fez do que preparar a opinião pública para a inevitabilidade da prisão preventiva, devido a perigo de perturbação de inquérito.
Portugal vive um momento particularmente delicado, diz Francisco Seixas da Costa num artigo intitulado "Reputação": "Se, apesar do efeito reputacional destes eventos, o país não se afundar perante o mundo, só uma conclusão é legitimo tirar: já não somos nós que nos sustentamos perante o mundo, é apenas a nossa irrelevância no jogo global que nem sequer nos permite sermos sujeitos da nossa própria crise. Porventura é melhor assim."
Para o PS chegou o momento de arrumar a casa com discernimento, clarividência e determinação. Diz Pedro Lains , não se pode defender publicamente o ex-primeiro ministro e querer promover a eleição de António Costa.
Está em causa a defesa do País, do regime democrático e do Partido Socialista.
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