Em dia de segundo aniversário deste blogue e na véspera de partida da autora para banhos, desejo a todos um excelente fim de semana.
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Um euro esconde o outro
“Se não fosse por estes espetáculos, em que o indivíduo é assobiado, escarnecido, vaiado, aplaudido e abandonado pela multidão, não se mantinha a consciência do mundo que nos cerca. E onde seríamos apenas um ser relativo sem a curiosidade assustadora que faz de nós uma surpresa, ia a dizer divina. Digo: divina. O medíocre transforma-se em herói; resolve -se no furioso trabalho do peito, dos ombros, dos pés. O homem resigna do seu mandato realista, abandona o seu sofrimento, e muda de natureza. Nalguns segundos percorre uma vida. O relvado é o mundo inteiro: vencê-lo representa um inferno de dor, de combate, de deceção. O jogador sente-se demasiado pequeno para si próprio; mas o orgulho corre ao lado dele, levanta-o da sua humilhação, das suas quedas, dos seus erros. O fantástico acode à sua mente; a multidão admite o fantástico e sequestra o homem no retângulo do jogo para que ele opere o fantástico”
Augustina Bessa Luís, [citação inserida no magnifico texto de Manuel Maria Carrilho, Um euro esconde o outro]
quarta-feira, 27 de junho de 2012
"Resistir à iniquidade"
Denunciar o memorando com a troika e as suas revisões, e abrir uma negociação com todos os credores para a reestruturação da dívida, enfim resgatar Portugal para um futuro decente.
O Congresso Democrático das Alternativas vai realizar-se no próximo dia 5 de Outubro, feriado pela última vez na era Troika/Passos/Gaspar.
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
"Isso é lá entre eles"....
Foram quarenta e sete queixas por agressão e ameaças. Quarenta e sete. Tavez devessem ter sido quarenta e oito, quarenta e nove, talvez cinquenta. É que quarenta e sete queixas é capaz de não ser um número suficientemente expressivo. Cinquenta é um número mais redondo. Temos de alertar as próximas vitimas. Têm de apresentr pelo menos cinquenta queixas, com menos nada feito. Afinal de contas se ela apanha é porque gosta.
domingo, 24 de junho de 2012
Há coisas fantásticas, não há?
Segundo o Expresso, a versão final da deliberação da Entidade (des)Reguladora para a Comunicação Social relativa ao caso Relvas, omitiu por LAPSO, que esta entidade considerava inaceitável a ameaça do ministro Relvas ao jornal Público.
No pasa nada....
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Sol enganador....
O Magno Carlos, a ERC, o PSD, o Relvas, a gajada da asfixia democrática mais a pata que os pariu a todos.
"A ERC foi absolutamente esclarecedora...."
A vez do Uruguai
"O Governo do Uruguai anunciou nesta quarta-feira que está a preparar uma nova legislação que tem como objectivo legalizar a produção e consumo de marijuana. Uma actividade que, contudo, ficará apenas nas mãos do Estado."
" A proibição de certas drogas está a gerar mais problemas que a droga em si mesma" disse o Ministro da Defesa do Uruguai.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Que luz ao fundo do túnel?
A Europa prepara do resgate conjunto da Espanha e Itália. Perante a evidência do descalabro que a sua teimosia punitiva provocou nos mercados da dívida, a Alemanha percebeu (finalmente?) que ía ser sugada para o abismo.
Quanto a nós, pequeninos e periféricos, com um governo merdoso e servil, confirma-se o ditado: quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.
terça-feira, 19 de junho de 2012
As feias que me perdoem...
Najat Vallaud-Belkacem
A verdade é que Monsieur Hollande sabe escolhê-las .
Já dizia Vinícius de Moraes, beleza é fundamental...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Merci Jerónimo
"Até Jerónimo de Sousa anunciar, no debate quinzenal, a moção de censura ao Governo, a notícia era o desconhecimento que Passos ía mostrando sobre casos da governação. Depois do anúncio do líder do PCP, a notícia passou a ser outra: uma moção de censura que, mais do que um problema para a maioria, pode ser um embaraço para o PS, pelas suas divisões internas. [...] Passos ironizou pelo facto de, finalmente, um discurso de Jerónimo trazer uma novidade, mas encarou-a com "muita naturalidade e tranquilidade".
Excerto, retirado do Expresso
Sempre que há uma oportunidade de entalar o PS, lá estão eles a esbracejar a fazer números de circo. Afinal de contas não foram eles que em conjunto com a direita, correram com o PS do Governo? Onde é que está a novidade? Les beaux esprits se rencontrent....
domingo, 17 de junho de 2012
Boys are always boys...
Loira, big boobies, t-shirt encarnada. Eles lá vão dizendo que não mas que também, mas caem como moscas no mel. Veja aqui o que diz o estudo guia para o auto-stop no feminino. Que o diga Rajoy apanhado em flagrante...
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
A vida como ela é...
Portugal perde 30 mil habitantes no último ano
Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos
(Manuel Freire)
quinta-feira, 14 de junho de 2012
O pânico
"
[...]
Esquecemos amiúde que a falência do banco austríaco Kreditanstalt, em 1931, desencadeou uma sucessão de falências por todo o continente europeu. Foi o princípio do fim do padrão ouro e um novo rude golpe na Grande Depressão.
[...]
Quanto mais sofrimento poderão os países sob pressão suportar? Ninguém sabe. O que aconteceria se um país saísse da zona euro? Ninguém sabe. Será que até a Alemanha põe a hipótese de sair? Ninguém sabe. Qual é a estratégia a longo prazo para sair da crise? Ninguém sabe. Perante tanta incerteza, o pânico acaba, infelizmente, por ser uma atitude racional.
Até agora, nunca havia compreendido verdadeiramente como pôde ocorrer a crise de 1930. Agora compreendo. Basta a conjugação de economias frágeis com um regime monetário rígido, debates acesos sobre o que deve ser feito, a convicção generalizada de que sofrer é bom, políticos míopes e incapacidade para cooperar e antecipar os acontecimentos. Se os países com boa notação de crédito se recusarem a ajudar os que se encontram sob pressão, quando estes não conseguirem vir à tona respirar, o sistema morrerá. Ninguém sabe os danos que isso pode provocar na economia mundial, mas será que alguém quer, de facto, saber?"
Até agora, nunca havia compreendido verdadeiramente como pôde ocorrer a crise de 1930. Agora compreendo. Basta a conjugação de economias frágeis com um regime monetário rígido, debates acesos sobre o que deve ser feito, a convicção generalizada de que sofrer é bom, políticos míopes e incapacidade para cooperar e antecipar os acontecimentos. Se os países com boa notação de crédito se recusarem a ajudar os que se encontram sob pressão, quando estes não conseguirem vir à tona respirar, o sistema morrerá. Ninguém sabe os danos que isso pode provocar na economia mundial, mas será que alguém quer, de facto, saber?"
No próximo domingo os gregos votam. Ninguém sabe o que se vai seguir.
Affaire Trierweiler
quarta-feira, 13 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Suar a camisola...
Fotografia © Juan Medina / REUTERS
Ao contrário do que diz gente mal intencionada que vê mal no olhar de qualquer querubim mais distraído, o que os olhos de Rajoy buscam é a confirmação da coincidência de cores da camisola de Letícia e da sua gravata. Reparem no ar celestial com ele está prestes a soltar um "Arriba España!", depois de ter sido obrigado a dar explicações sobre o resgate que não é um resgate mas que afinal parece um resgate...
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Espanha, a última fronteira da crise do euro?
Só gente desvertebrada ou portadora de uma agenda escondida pode desejar a intervenção estrangeira no seu próprio país. A história do PEC IV é conhecida, até já o insuspeito Pacheco Pereira reconheceu que o PEC IV contava com a concordância da Srª Merkel e que o programa de austeridade assassino, imposto na sequência do seu chumbo irresponsável e anti patriótico, foi uma revanche da SrªMerkel mal disposta com as traquinices portuguesas. Não sabemos se o PEV IV seria suficiente para aplacar os mercados, mas é lícito pensar que teriamos ganho tempo para forçar condições de resgate mais favoráveis, como aconteceu agora com Espanha. Felizmente os ventos que sopram de França anunciam que a Europa precisa de mudar de rumo.
domingo, 10 de junho de 2012
Nós por cá todos bem...
E nós por cá caladinhos que nem ratos com medo de enfurecer a fera. É a diferença que separa um país a sério de um sítio mal frequentado dominado por inseguros passos no relvado.
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
A minha prima Georgina gostava muito de dizer coisas
A tia Avilez ia-lhe dando um treco. Imagino D. Januário aflito com a fatwa que ela lhe lançou. Há gente que de facto não se enxerga.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Corpo de Deus
Foi preciso a punição da retirada dos feriados, para eu me interessar pela história das festividades do Corpo de Deus. É aproveitar que para o ano já não há.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Somos pacientes... pois!
A bem da minha sanidade mental, dispenso-me de adjetivar o discurso auto-contemplativo de Passos Coelho. Em vez disso sugiro a leitura do excelente texto do Politeia a propósito da recapitalização dos bancos de que reproduzo a parte final:
"é preciso que o Ministro das Finanças ou o Primeiro Ministro expliquem “tim tim por tim tim” o que estão a fazer com o dinheiro dos portugueses. E os portugueses não querem saber muito, querem apenas, sem ambiguidades ,saber: a) quanto e a que bancos emprestaram; b) causas e natureza desses passivos; c) natureza jurídica da intervenção do Estado; d) condições de retorno (tempo e remuneração) do capital investido."
terça-feira, 5 de junho de 2012
Até cair da tripeça...
A maior seguradora do mundo, a americana AIG pela voz do seu presidente defende que a idade de reforma terá de ir aos 80 anos. Não sei se ria se chore.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
"O bom alemão"
"A Alemanha destruiu-se - e à ordem europeia - duas vezes no século vinte, e depois convenceu o Ocidente que tinha chegado às conclusões certas. Só desta maneira - reflectida vividamente no seu apoio ao projecto europeu - conseguiu a Alemanha consentimento para a sua reunificação. Seria simultaneamente trágico e irónico se uma Alemanha restaurada, por meios pacíficos e com a melhor das intenções, trouxesse a ruína da ordem europeia por uma terceira vez".
Ler o texto completo de Joschka Fischer
Ler o texto completo de Joschka Fischer
domingo, 3 de junho de 2012
Citação
"Actualmente, somos um país de soberania limitada. Um dos aspectos mais importantes do poder nacional é a autonomia, o poder decidir sobre as próprias contas. O grande problema do país é ser refém de algum actor que pode ter interesses estratégicos diferentes dos nossos, o que já aconteceu várias vezes na História. Neste momento Portugal é refém da União Europeia- Portugal e a envolvente estratégica criaram uma situação em que deixámos de ter liberdade de acção face à União Europeia. Temos de fazer o que os poderes europeus entenderem que é melhor para o conjunto, o que pode não ser o que nos interessa. Recuperar a soberania é ter liberdade de acção face aos actores internacionais. Para Portugal, o ideal seria tornar-se uma espécie de "país-ponte" com interesses na Europa, na América, na Ásia e em África, articulando esses interesses com os equilíbrios estratégicos resultantes desses vários pontos de apoio. Estamos muito longe de o ser. Mas, se recuperarmos a capacidade de manejar as nossas contas públicas, mesmo mantendo-nos ligados à EU, temos capacidade para sair a qualquer momento.
[...] em ternos de visão estratégica, julgo que o grande objectivo estratégico de Portugal para os próximos anos será criar condições para, se quiser e se lhe for útil, sair da União Europeia."
Excerto da entrevista do General Loureiro dos Santos à Visão
sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Às arrecuas
"Hoje em dia é praticamente impossível um país desenvolvido, como, apesar de tudo, nós somos, andar a competir com os países muito mais pobres do que nós, com níveis de rendimento e, portanto, de salários muitíssimo baixos".
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