A guerra dos suópes já fede. Desde o primeiro momento o governo decidiu abrir uma frente político-partidária como forma de justificar dois anos de incompreensível inactividade, com a acumulação de juros insustentáveis da dívida das empresas públicas que compraram produtos tóxicos, deixou-se enredar numa teia de meias verdades, mentiras e tentativas de passa culpas, que se viraram contra si. À conta dos suópes, já foram despachados três secretários de estado e a ministra da finanças tenta resisitir firme e hirta, somando asneira atrás de disparate, acrescidos do facto de o demissionário Joaquim Pais Jorge ter sido uma escolha da sua confiança pessoal. Se ninguém vê um problema nisto, já não sei o que é um problema. Em desespero de causa, o governo divulgou uma história mirabolante, reproduzida por imprensa amiga, onde promove a heroi Franklim Alves, o tal que não enxergou qualquer irregularidade na sua passagem pelo BPN. Para isso, não hesitou em divulgar documentos, que a ética, se a houvesse, manteria em bom recato.
Este governo tem um problema congénito irremediável, e não se chama Maria Luís Albuquerque. O problema foi claramente identificado na carta de demissão de Vitor Gaspar, chama-se Pedro Passos Coelho. O resto são cenas lamentáveis sem quaisquer ganhos de causa, que ajudam a afundar, se isso ainda é possível, esta podre classe política.
É o vale tudo, Ariel. Quando li a edição de hoje do Público, pensei: tenho de deixar de ler jornais durante o mês de Agosto.
ResponderEliminarAbraço (e boas férias, se for o caso).
Viva Carlos, isto está para lá de Bagdade, como costumava dizer-se....Obrigada, já regressei de umas curtas férias.
EliminarBeijinho.