A falta de cultura democrática e a convicção pessoal de que se trata de um iluminado enviado pelos deuses para salvar o páis, fez com que Passos Coelho produzisse uma declaração de guerra inusitada ao Tribunal Constitucional. Raivoso, desesperado, impaciente, Passos Coelho considera que só a sua interpretação da Constituição é válida. Por vontade dele acabava já com o Tribunal Constitucional e a Lei seria determinada pelo governo. A Constituição, que jurou cumprir, não é mais do que um trapo velho que urge substituir por algo à sua imagem e semelhança. A frase a propósito dos desempregados é um escarro sem perdão.
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