"...as agências têm vindo a ganhar a arrogância do indispensável. Podem anunciar publicamente, e com enorme naturalidade, que o Estado Soberano Português deveria pedir ajuda externa. E vai daí, como não lhe obedeceram, reduzem-lhe o ‘rating',..."
"Estranha Eurozona, onde a força da moeda é alemã, a fraqueza da dívida é de cada País, e a avaliação e regulação dessa dívida é das agências de ‘rating' americanas. Estranho Modelo Europeu".
Subscrevo-a inteiramente. Estou certa que esta citação dá voz, de forma exímia, ao pensamento de muitos de nós. É um modelo paradoxal e implacável, sem dúvida!
ResponderEliminarParabéns pela escolha. A imagem não podia adequar-se melhor às palavras :)
O paradigma actual, que para mim é um quadrado muito pequeno (com pouco espaço para movimentos largos) definido por 4 lados (ou não seria um quadrado), considerados inamovíveis: 1º - A pressão (especulativa) dos mercados; 2º - As regras comunitárias (ou a sua ausência) personalizadas não pela comunidade, mas pelo eixo franco-alemão; 3º - O sistema de partidos “credíveis” em formato reduzido (PS/PSD/CDS); 4º - A sonolência nacional
ResponderEliminarUm dos lados vai romper... pois a área do quadrado vai-se reduzindo
Querida Ariel,
ResponderEliminareu sei que a Idade Média tem má fama, mas nela a agiotagem era mal vista e obstaculizada. Não deveríamos equacionar de novo os modelos, com as adaptações que a tecnologia e a mobilidade exigem?
A escolha da imagem foi genial!
Beijinho
Muito bem, essa síntese das contradições gritantes.
ResponderEliminarBeijinho
:)))
É a globalização...
ResponderEliminarEstamos a viver um novo fascismo sem rosto, agora protagonizado pelo exército dos homens da alta finança.
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