quinta-feira, 3 de maio de 2012

Habituem-se, diz ele


"O desemprego está a subir em Portugal a um ritmo muito superior ao da média da zona euro. No conjunto do último trimestre do ano passado e do primeiro deste ano, a economia portuguesa regista mesmo a maior subida da taxa de desemprego em toda a União Europeia. A escalada do desemprego em Portugal continua sem fim à vista. Em Março, de acordo cornos dados publicados ontem pelo Eurostat, a taxa atingiu os 15,3% da população activa, renovando valores recorde que se vêm verificando desde início do ano. Portugal tem agora a terceira maior taxa de desemprego da Europa a 27, apenas atrás de Espanha e Grécia.

Mas tão ou mais preocupante que os valores do desemprego é o ritmo de subida do mesmo: nos últimos dois trimestres, a taxa aumentou 2,3 pontos percentuais em Portugal, de longe a maior subida em toda a União Europeia. Poderá apenas ser suplantada pela subida registada na Grécia, cujos dados mais recentes dizem respeito a Janeiro e, por isso, não permitem ainda fazer a comparação. E está bem acima da média da zona euro, onde a subida da taxa foi de 0,6 pontos percentuais
."



Fonte:Diário Económico

Sobre este drama, já todos conhecemos o pensamento do primeiro-ministro: "temos de estar preparados para viver durante pelo menos dois ou três anos com níveis de desemprego a que não estávamos habituados".

Não há quem lhe esfregue um gato morto na cara até ele miar?



3 comentários:

  1. Já estamos no pódio e, com jeitinho, ainda chegámos à de prata. A de ouro é difícil, porque temos sempre um complexo de inferioridade quando se trata de defrontar os espanhóis...

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  2. Minha senhora, cuidado com os gatos! Um gato morto? caramba, pobre do bicho! Não haverá solução mais adequado para os bichanos?
    Eu por mim fazia a coisa mais simples. Punha-o a trabalhar sem receber até ao fim do mandato. E cortava-lhe as mordomias. Quem sabe ele se habituasse a viver de mão estendida! Aproveitava as promoções do Pingo Doce.....

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  3. Ariel, subscrevo o comentário anterior: respeitemos o pobre bichano.

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