"Gaspar foi a Berlim receber o que
lhe é impossível obter em Lisboa: mimo e apoio. Isso já não lhe dão os
seus pares – dos ministros do PSD aos do CDS, já para não falar no
deputado candidato a Gaia e anti-magrebinos, Carlos Abreu Amorim. O
nosso desastre colectivo é que Vítor Gaspar será um excelente embaixador
alemão em Lisboa – e quando vai à capital do império, Berlim, é
recebido com honras de dignitário competente para as funções em que foi
investido –, mas não é um ministro português das Finanças."
Entretanto temos o relato de um Conselho de Estado que pretendia servir para Cavaco amarrar as forças vivas da Nação às políticas do seu governo. Saiu-lhe o tiro pela culatra.
"Jorge Sampaio foi o líder da “revolta” que opôs uma parte do Conselho
de Estado ao Presidente da República a propósito do comunicado final.
Quando Sampaio percebeu que Cavaco Silva tinha um texto pronto que não correspondia ao que, de facto, se tinha passado durante a reunião,
protestou com alguma fúria perante o seu sucessor no cargo.
Ao
lado de Jorge Sampaio, estiveram Manuel Alegre e António José Seguro,
secretário-geral do PS. Ao que o i apurou, o antecessor de Cavaco na
cadeira principal do Conselho de Estado levantou a voz contra o seu
sucessor: não era aceitável que um comunicado final não reproduzisse
minimamente o que se tinha passado na reunião. "
É PRECISO TER UMA GRANDE CARA DE PAU!
ResponderEliminar-> Não é difícil de ver que as pensões de reforma são um «sistema piramidal» que carece de sustentabilidade... {são necessárias alterações}
-> As pensões de reforma dos bancários estavam numa situação pior: eram um sistema piramidal em ruptura acelerada... resultado: o sistema piramidal dos bancários (em ruptura acelerada) foi 'enfiado' ao contribuinte...
--->>> É preciso ter uma grande cara de pau: depois de ter 'enfiado' o sistema piramidal (em ruptura acelerada) ao contribuinte... o banqueiro Ricardo Salgado aparece com a conversa: «Corte nas reformas é terrível»!?!?!
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Anexo:
--->>> Com um MINISTRO DAS FINANÇAS RIGOROSO não teria sido 'enfiado' ao contribuinte a nacionalização do BPN, a nacionalização de sistemas piramidais em ruptura acelerada, PPP's, SWAP's, etc...
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-> Os lobbys que se consideram os donos da democracia - os 'cavadores de buracos' -, com os seus infiltrados em todo o lado (sim, em todo o lado!), isolam e atacam todo e qualquer ministro que queira ser rigoroso, e que não lhes dê abébias para andar a 'cavar buracos' sem fim à vista...
- Obs. 1: Manuela Ferreira Leite (quando era ministra das finanças) quis impor algum rigor nas finanças públicas... consequência: os 'cavadores de buracos' puseram o país inteiro a cantarolar a cantiga «Há vida para além do deficit».
- Obs 2: ao querer impor um certo rigor... o ministro das finanças Vítor Gaspar foi isolado (e atacado por todos os lados) pelos 'cavadores de buracos'.
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O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
-> São raros os ministros que possuem a capacidade de resistência do ministro Vítor Gaspar... leia-se: O CONTRIBUINTE TEM DE AJUDAR NO COMBATE AOS LOBBYS QUE SE CONSIDERAM OS DONOS DA DEMOCRACIA!
-> Por um sistema menos permeável a lobbys, os políticos deverão ser obrigados a fazer uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos... leia-se, temos de pensar em bons mecanismos de controlo... um exemplo: "O Direito ao Veto de quem paga" (vulgo contribuinte): ver blog 'fim-da-cidadania-infantil'.
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P.S.1.
Um erro numa folha de cálculo - num estudo que defende a implementação de medidas de austeridade - foi considerado pela comunicação social (nota: é controlada pela superclasse: alta finança - capital global) como um erro gravíssimo de consequências bíblicas.
Uma errata publicada posteriormente, que corrigiu alguns valores... mas que, todavia, no entanto, MANTEVE A CONCLUSÃO FINAL INTACTA... foi... ignorada pela pela comunicação social?!?!?!
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P.S.2.
-> Depois de 'cozinhar' o caos... a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!... Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida».
-> Como o contribuinte alemão está firme (nota: não quer ser saqueado), o mega-financeiro George Soros defende agora um Euro sem a Alemanha... para assim... PROLONGAR O FESTIM proporcionado por países a endividar-se excessivamente (países a viverem acima das suas possibilidades).
Nota: a firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão exercida internacionalmente...) é fundamental para salvar a Europa!
Uma vergonha este Cavaco.
ResponderEliminarJá Gaspar, deve ter as viagens pagas pelo Schaueble, porque ontem veio em executiva desde Frankfurt, ludibriando as recomendações do governo.