"Que fazer,
perguntava Lenine. Deitemos fora as respostas de Lenine, outro iluminado
dos amanhãs que sabemos bem como cantaram, fiquemos com a pergunta. Tem
de haver qualquer coisa que se possa fazer, em democracia, quando a
democracia é sequestrada - sob pena de não ser democracia. Tem de haver
qualquer coisa que se possa dizer para acordar os que, dormentes,
assistem a isto como se não pudesse ser verdade.Não, não é a gritar
fascismo, nem nazismo, nem que está toda a gente a morrer de fome ou a
suicidar-se aos magotes. Não, não é de buíças que precisamos, sequer da
memória deles. Nem de hipérboles, tiradas piedosas ou indignações
espúrias. Precisamos de fúria.Não promessas sem osso, não estratégias
para ganhar tempo. Não temos tempo - tenhamos o que nos resta, se nos
restar coragem."
Fernanda Cãncio, Das fúrias forças
Querida Ariel,
ResponderEliminarnão posso concordar com a Sr.ª D. Fernanda Câncio, mas isso não é novidade, nem Ela levará a mal: a Democracia é isto, pelo que o que se possa fazer é acabando com ela, porque não está sequestrada coisa nenhuma, apenas é finalmente governada pelos politiquinhos que produziu´. E não precisamos de fúria alguma, nem no sentido mitológico, mas de bom senso, Compaixão Cristã, sentido nacional e ordem.
Beijinho