Nos países humanos, o amor mistura-se muito
com palavras equívocas.
O fogo que existe numa lareira, por exemplo,
é um fogo servil, cultural, educado.
Uma coisa vermelha, mas mansa,
que nos obedece.
Só é natureza, o fogo na lareira,
quando, vingando-se, provoca um incêndio.
E o amor assim funciona. Mas é preferível o contrário.
Ela chegou e sentou-se à minha frente. Cumprimentou-me com o olhar. Abriu o livro e leu a página marcada com voz neutra. Fechou o livro e partiu. E eu fiquei a pensar não no que me leu, mas no que sentiu...
ResponderEliminar(esta página é bela, demais...)