A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila,
a boca espera
(que pode uma boca
esperar
senão outra boca?)
espera o ardor
do vento
para ser ave,
e cantar.
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila,
a boca espera
(que pode uma boca
esperar
senão outra boca?)
espera o ardor
do vento
para ser ave,
e cantar.
Eugénio de Andrade
Querida Ariel,
ResponderEliminarpernito-me opinar que o boca-a-boca não-socorrista deve ser mais como a Pizza Quatro Estações...
Beijinho
Completamente de acordo.... ["o boca a bosa não socorrista é um must]
ResponderEliminarbeijinho Paulo
Ariel querida
ResponderEliminarGosto imenso de Eugénio de Andrade, Tal como gosto do verâo.
Beijinho