Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Leonor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Luiz Vaz de Camões
Ariel querida
ResponderEliminarExcelente escolha para este dia, e outros claro. Parabéns amiga adorei.
Beijinho muito grande
E a Querida Ariel não junta a deliciosa brincadeira/pastiche da autoria de António Gedeão?
ResponderEliminarBeijinho
Pelo menos compensa-nos de ver o Presidente da Republica condecorar indecorosamente uma cobra venenosa.
ResponderEliminarBeijinho For
Deliciosa sem dúvida, Querido Paulo, muito bem lembrado, como sempre...:)))
ResponderEliminarBeijinho