segunda-feira, 6 de junho de 2011

Na hora da derrota

Álvaro Cunhal, desenhos da prisão

Agora que a direita concretizou o seu velho sonho,  - um presidente uma maioria e um primeiro-ministro -, irá finalmente desmantelar o  que resta do Estado Social e vender Portugal em outsourcing. Cavaco (lembram-se do inenarrável discurso no dia das eleições presidenciais?) governará por mais quatro anos pela mão do aluno esforçado Pedro Passos Coelho. Não ficará pedra sobre pedra.  Foi assim que os portugueses decidiram. 

Na hora da derrota clamorosa da esquerda, ainda estou a digerir a eleição de um deputado do PSD por Beja. Deve ser a isto que Jerónimo de Sousa chama uma grande vitória. Até amanhã camaradas.

8 comentários:

  1. Ariel...
    A inteligência e a ousadia da lucidez expressam-se assim: sintética e inequivocamente! Obrigado!
    Um beijinho.

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  2. Os meus sentimentos, Querida Ariel.
    Mas não Se deixe cegar pelas siglas, o Prof. Cavaco não gosta um bocadinho sequer do P-M a indigitar. E não o esconde. Para já não falar no Portas que, no Independente, foi o mais tenaz adversário que encontrou.
    Claro que havia que pôr o defunto no caixão, porém, a partir de agora, sintonias só mesmo se a desgraça a tanto obrigar.

    Quanto ao êxito laranja Bejense, comprova o poder do dinheiro: o candidato bem sucedido não se chama Moedas? Com Notas ainda elegiam dois...

    Beijinho

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  3. Não me parece, Ariel, que Cavaco perca a oportunidade de se vingar do que Portas lhe fez no Independente. E quanto ao aluno PPC, não perderá pela demora. O PR vai cozinhá-lo em lume brando, sob pena de o cavaquismo se extinguir no final do seu mandato.
    CBO

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  4. Ariel Querida
    Excelente post amiga, a nossa amiga Ana Paula Fitas fala em lucidez e muito bem, é aquilo que os Portugueses não têm muito a que diz respeito aos politicos esquecem com muita facilidade certas coisas e nota-se nas eleições, ainda não consegui engolir os resultados do PCP e BE.
    Beijinho

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  5. a ver vamos ainda é cedo para tirar ilações mas tudo do mesmo partido penso que nao é a melhor opção (vejo por aqui, madeira)
    ki s.=)

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  6. Enquanto as grandes estratégias vão ruíndo e as pequenas desavenças vão sendo lembradas há que desancar espadeirando sem conhecer a realidade. A dor a isso leva. Compreendo. Entretanto os "novos Romanos" preparam-se para a romanização com o conluio dos que cá estão...

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