"Não nos enganemos quanto ao último destinatário dos soezes ataques que têm vindo a ser dirigidos ao executivo anterior - destinam-se a todo o PS, não apenas a um PS passado; atacando Sócrates, pretende-se condicionar António José Seguro. Essa tentativa de condicionamento é, aliás, muito perigosa, já que aponta para o nível radical da própria legitimidade de um discurso político oposicionista e dotado de uma verdadeira dimensão alternativa. A direita, a orgânica e a inorgânica, sabe que o assassinato póstumo do antigo primeiro-ministro, se devidamente consumado, teria sempre o efeito de desvitalizar o actual secretário-geral do PS, que ficaria condenado a sobreviver num permanente estado de paralisia política. Não cultivemos ilusões ingénuas: para a direita, neste momento, não há socialistas inocentes"
Francisco Assis "Um fantasma paira sobre a vida pública portuguesa - chama-se José Sócrates"
É claro que todo o ataque a Socrates é estudado cientificamente no laboratório de Relvas.
ResponderEliminarÉ pena que Seguro não seja assim tão (seguro)...
Esperemos pelos próximos episódios.
Abraço
A luta politica, vista assim, parece luta de galos. Afinal é apenas para entreter papalvos. O PS, depois de se abster no orçamento, deu (ontem) outra importante abstenção. PS será mesmo oposição? Se sim, a quê? É que não se vê... ah, na luta de galos, para distrair papalvos. Que poderia dizer Assis no "day after"?
ResponderEliminarNOTA: A abstenção na votação do código do trabalho irá ficar para a história. Não sei se este seu tema, daqui a uns anitos alguém se lembra. Mas tá bem...
Estou de acordo Rogério, a abstenção neste preciso momento, é uma cobardia.
EliminarCreio que o único que ainda não percebeu isso, foi o Seguro. Gosta de ser embalado...
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