Parece ter razão, mas não tenho a certeza. è verdade que o artigo começa por colocar a questão centrando-a no cálculo para efeitos de pagamento, mas depois cai na questão, diferente, do volume de horas. Os sindicalistas João Dias da Silva e Carlos Chagas exprimem, no artigo, razões justificando o volume e o jornalista não os confronta. Resultado: a minha confusão (será só minha?)
Creio que o Rogério tem razão. Vou-lhe propôr outro exercício, Ariel,partindo do comentário do Rogério. E se o título da notícia fosse assim qual seria a sua reacção? "Professores receberam, em média, 60€ de horas extraordinárias por ano". A notícia seria igualmente verdadeira, mas teria efeitos diferentes na formação da opinião pública. Já há tempos escrevi uns posts no CR e noutro blog por onde cirandei, onde chamava a atenção para a forma como um jornalista pode influenciar a opinião pública, apenas com um título e um lead. É comum em Portugal fazer-se isso e resulta, porque a maioria das pessoas fica-se pelas "gordas"
Carlos, Numa primeira análise, aquilo que eu leio é que existem duas fórmulas distintas para o cálculo das horas extraordinárias, uma da IGF, outra do Ministério da Educação. Resta saber, se esta última é de facto contrária à lei como diz a IGF. Não me deixei impressionar pelas "gordas", mas como sei que não é novo este tipo de diferendos entre Ministérios, e isso não deveria acontecer, alguém deveria por ordem no beco, como eu costumo dizer. Num segundo ponto a questão do volume das horas também está mal esclarecida, e eu também neste particular também tenho algumas reservas sobre a forma como são utilizadas horas extraordinárias na função pública.
Cuidado!
ResponderEliminarCui daaa do!
É preciso dar o peso exacto às palavras, mas à aritmética também:
11 milhões a dividir por 175.919 professores (pordata), dá pouco mais de 60€/ano
Os jornalistas...
Rogério,
ResponderEliminarO que eu percebo é que foram pagas a mais, isto é, que não deviam ter sido pagas..., e sendo assim, é muito dinheiro.
Ariel,
ResponderEliminarParece ter razão, mas não tenho a certeza. è verdade que o artigo começa por colocar a questão centrando-a no cálculo para efeitos de pagamento, mas depois cai na questão, diferente, do volume de horas. Os sindicalistas João Dias da Silva e Carlos Chagas exprimem, no artigo, razões justificando o volume e o jornalista não os confronta. Resultado: a minha confusão (será só minha?)
Creio que o Rogério tem razão. Vou-lhe propôr outro exercício, Ariel,partindo do comentário do Rogério. E se o título da notícia fosse assim qual seria a sua reacção?
ResponderEliminar"Professores receberam, em média, 60€ de horas extraordinárias por ano".
A notícia seria igualmente verdadeira, mas teria efeitos diferentes na formação da opinião pública. Já há tempos escrevi uns posts no CR e noutro blog por onde cirandei, onde chamava a atenção para a forma como um jornalista pode influenciar a opinião pública, apenas com um título e um lead.
É comum em Portugal fazer-se isso e resulta, porque a maioria das pessoas fica-se pelas "gordas"
Carlos,
ResponderEliminarNuma primeira análise, aquilo que eu leio é que existem duas fórmulas distintas para o cálculo das horas extraordinárias, uma da IGF, outra do Ministério da Educação. Resta saber, se esta última é de facto contrária à lei como diz a IGF. Não me deixei impressionar pelas "gordas", mas como sei que não é novo este tipo de diferendos entre Ministérios, e isso não deveria acontecer, alguém deveria por ordem no beco, como eu costumo dizer.
Num segundo ponto a questão do volume das horas também está mal esclarecida, e eu também neste particular também tenho algumas reservas sobre a forma como são utilizadas horas extraordinárias na função pública.
Eu partilho das suas reservas, Ariel. Sei bem do que fala.
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