Duas filas à minha frente o jovem casal não parava quieto. Beijavam-se profusamente, abraçavam-se, cochichavam, ela olhava-o embevecida sorria e fazia beicinho, ele envolvia-a em grandes abraços, ela encostava a cabeça no ombro dele, desencostava-se, enroscava-se, voltava a olhá-lo, sorria parvamente o sorriso das meninas que os querem convencer que eles são deuses...
Tudo isto me divertiria e seguiria a minha vida não fosse dar-se o caso de se passar durante o concerto de Jean-Guihen Queyras , este sábado na Gulbenkian.
Prevendo o que se iria passar, um casal que estava à minha frente e atrás dos pombinhos, levantou-se e mudou de lugar. Como resultado fiquei com eles na minha linha de visão, neste idilio amoroso. Pensei, deixá-los com certeza que durante o concerto vão sossegar. Qual quê, foram as duas horinhas completas naqueles preparos. Não sei se havia necessidade....
A temperatura devia ter aquecido de que maneira...
ResponderEliminarSe o amor é uindo, uindo, também se diz que o cantar quer hora!
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Paradoxalmente não me pareceu que tivesse aquecido por aí além, Catarina....
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Tornou-se cansativo e irritante, MdSol, uns chatos foi o que foi, tinham bem idade para ter compostura.
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