quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pois, é Natal

No talho de uma grande superfície de Oeiras, o sensor da máquina de senhas para o atendimento não faz justiça ao nome. Chega uma mulher, pressiona e nada, volta a pressionar, nada. Tento ajudar,  digo-lhe, tem de carregar com mais força. A mulher olha-me com maus modos, carrega com força, retira a ambicionada senha, vira-me as costas e num gesto desabrido diz para o homem – olha, tem de se carregar com mais força!
Os tempos não estão para grandes salamaleques...

4 comentários:

  1. Entendo. A pobreza não se vê só na falta de euros. A de espírito é de fugir.

    Beijinho, Ariel

    :)))

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  2. A senhora só deve gostar de café.... é o que é. :)

    Muito Boas Festas!

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  3. Ah, Ah, Ah...
    Apanhei a culpada:
    Por seguirem essa sua recomendação
    Andam à marretada à máquina
    em vez de carregarem no botão

    (além de mal educadas, há pessoas exageradas...)

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  4. ouvi dizer que a pobre da máquina já tem nódoas negras... a tanto chega a brutalidade... já que a educação se finou...

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