Kasimir Malevich, White on White, 1918 , MoMa
Eis-me
Tendo-me despido de todos os meus mantos
Tendo-me separado de adivinhos mágicos e deuses
Para ficar sozinha ante o silêncio
Ante o silêncio e o esplendor da tua face
Mas tu és de todos os ausentes o ausente
Nem o teu ombro me apoia nem a tua mão me toca
O meu coração desce as escadas do tempo em que não moras
E o teu encontro
São planícies e planícies de silêncio
Escura é a noite
Escura e transparente
Mas o teu rosto está para além do tempo opaco
e eu não habito os jardins do teu silêncio
Porque tu és de todos os ausentes o ausenteSophia de Mello Breyner Andresen, livro sexto
Clap clap clap clap clap!
ResponderEliminarO "meu" branco no branco! E a Sophia. Mas que casamento ...
Muitos beijos
:))))
Tive a pretensão de que gostasse, minha querida Maria do Sol...
ResponderEliminarBeijinhos
:)))