Hoje fui à manifestação. Depois do confisco arbitrário dos subsídios de férias e Natal durante os próximos dois anos, estava à espera encontrar um mar de indignados funcionários públicos, o que não aconteceu, talvez por terem ficado paralisados com a ressaca da brutalidade das medidas de que foram alvo e a fazer contas à vida. Mas gostei imenso do desfile, sentia-se no ar uma indignação serena e firme prenuncio de uma maré que vai encher e de um movimento que levará certamente a maiores manifestações no futuro.
A entrevista que Saskia Sassen deu ao Público, é muito esclarecedora sobre a dimensão e natureza da mudança que está em marcha.
Ariel
ResponderEliminarEstive presente fiz o percuso desde Marques de Pombal a S.Bento segurando a faixa de Zeca Afonso. Senti-a a indignação.
Beijinho
Que pena não me ter prevenido Adélia para a conhecer , vi a faixa ao longe eu ía mais à frente.
ResponderEliminarBeijinho
Cara Ariel
ResponderEliminarJá passaram uns largos anos desde a penúltima manif onde estive. De facto sentir e comungar daquela indignação ao vivo é de facto diferente.
A luta continua (inevitávelmente)
Abraço
Ariel
ResponderEliminarTenho quase a certeza que te vi sim, um pouco mais à frente, eu disse isso ao "folha seca" ele perguntou se te conhecia, eu vi-te num post teu, num lago e fiquei com a tua foto na minha cabeça.
Beijinho e uma flor
Não te vi.
ResponderEliminarUma tarde a pensar como são complexos os tempos que vivemos e contraditórios os sinais.
Alguma coisa está a acontecer. Alguma coisa irá acontecer.
Mas falta tanta força e ambição e conhecimento nas maiorias. E sobra tanto vício em minorias "iluminadas".
Fiquei com o sabor, que permanece, que tudo será lento e difuso.
Porque há unidade na crítica, na contestação, na indignação... mas falta um (ao menos um) projecto de mudança que faça sentido e tenha capacidade de mobilização e sacrifício.
Os sacrifícios impostos são o que são. Os que estamos dispostos a fazer são a espinha dorsal de novos futuros que valham a pena.
Fernando, bem podias ter ligado....
ResponderEliminarSe estavam muitos funcionários públicos ou não, não sei, mas conheço-lhes a estirpe e a tendência da maioria é ficar sentado à espera que outros façam o trabalho por eles.
ResponderEliminarAinda tentei ver se a descobria...
Para a próxima mando-lhe uma mensagem via facebook
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