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"Um governante da zona euro ficou particularmente aborrecido com as críticas que fiz às políticas europeias no passado e recordou-me que os programas em questão foram pensados por alguns dos peritos mais qualificados dos estados membros, Comissão, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Seriam, em minha opinião, atrasados mentais? Não usaria tal termo, mas das duas, uma: ou são mal informados ou estão a mentir. Custa-me a crer que pessoas com uma experiência sólida em macroeconomia e o mínimo sentido de honestidade defendam a ideia de uma contracção orçamental expansionista ou - menos grave, apesar de tudo - considerem que programas de austeridade coordenados não vão afectar o crescimento no curto prazo.
Jaime Guajardo, Daniel Leigh e Andrea Pescatori*, economistas do FMI, divulgaram recentemente novas provas empíricas sobre as contracções orçamentais expansionistas, com base num amplo leque de dados dos países da OCDE. Os resultados do seu estudo deitam aquela teoria por terra. Os dados mostram que, em média, uma consolidação orçamental de 1% do PIB reduz em média o consumo privado real em 0,75% no espaço de dois anos, provocando uma queda no PIB real na ordem de 0,62%. Um país pode ter razões para impor medidas de austeridade, mas não pode iludir-se e pensar que não terão impacto macroeconómico."
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Wolfgang Münchau, Editor associado do "Financial Times Como dizia o velho Gueterres, é fazer as contas...
Estive para postar este texto, mas ainda bem que o não fiz.
ResponderEliminarBeijinho
Lino,
ResponderEliminarComo disse D. Januário estamos à beira do apocalipse, esta vaga de políticos míopes que nos calhou em sorte vai arrasar a Europa.
Beijinho
Como escrevi ontem, o Apocalipse está para vir, cumprindo a profecia Maya. A Europa e o mundo ocidental serão devastadas no próximo ano, se a senhora Merkel continuar com a sua obstinação. Ou será obstipação?
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