sábado, 15 de outubro de 2011

"agora sei que não sou apenas eu”


Hoje fui à manifestação. Depois do confisco arbitrário dos subsídios de férias e Natal  durante os próximos dois anos,  estava à espera  encontrar um mar de indignados funcionários públicos, o que não aconteceu, talvez por terem ficado paralisados com a ressaca da brutalidade das medidas de que foram alvo e a fazer contas à vida. Mas gostei imenso do desfile, sentia-se no ar uma indignação serena e firme  prenuncio de uma  maré que vai encher e de um movimento que levará certamente a maiores manifestações no futuro.

A entrevista que  Saskia Sassen  deu ao Público, é muito esclarecedora sobre a dimensão e natureza da mudança que está em marcha.

8 comentários:

  1. Ariel
    Estive presente fiz o percuso desde Marques de Pombal a S.Bento segurando a faixa de Zeca Afonso. Senti-a a indignação.
    Beijinho

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  2. Que pena não me ter prevenido Adélia para a conhecer , vi a faixa ao longe eu ía mais à frente.

    Beijinho

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  3. Cara Ariel
    Já passaram uns largos anos desde a penúltima manif onde estive. De facto sentir e comungar daquela indignação ao vivo é de facto diferente.
    A luta continua (inevitávelmente)
    Abraço

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  4. Ariel
    Tenho quase a certeza que te vi sim, um pouco mais à frente, eu disse isso ao "folha seca" ele perguntou se te conhecia, eu vi-te num post teu, num lago e fiquei com a tua foto na minha cabeça.
    Beijinho e uma flor

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  5. Não te vi.
    Uma tarde a pensar como são complexos os tempos que vivemos e contraditórios os sinais.
    Alguma coisa está a acontecer. Alguma coisa irá acontecer.
    Mas falta tanta força e ambição e conhecimento nas maiorias. E sobra tanto vício em minorias "iluminadas".
    Fiquei com o sabor, que permanece, que tudo será lento e difuso.
    Porque há unidade na crítica, na contestação, na indignação... mas falta um (ao menos um) projecto de mudança que faça sentido e tenha capacidade de mobilização e sacrifício.
    Os sacrifícios impostos são o que são. Os que estamos dispostos a fazer são a espinha dorsal de novos futuros que valham a pena.

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  6. Se estavam muitos funcionários públicos ou não, não sei, mas conheço-lhes a estirpe e a tendência da maioria é ficar sentado à espera que outros façam o trabalho por eles.
    Ainda tentei ver se a descobria...

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  7. Para a próxima mando-lhe uma mensagem via facebook

    :))

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