terça-feira, 31 de julho de 2012

Toca a mexer...



Comemora-se hoje o dia mundial do orgasmo. Segundo reza a wikipedia, " o Dia Mundial do Orgasmo foi informalmente criado na Inglaterra no dia 31/07 por redes de sex shops. Estas realizaram pesquisas que revelaram que 80% das mulheres inglesas não atingem o clímax em suas relações. Em termos de insatisfação sexual, os brasileiros não ficam longe. Um estudo conduzido pelo Projeto de Sexualidade da USP (ProSex) detectou que 50% das brasileiras têm problemas relacionados à falta de orgasmo.

Com estes índices, percebe-se melhor o resultado de estudos que davam conta de que a actividade sexual dos portugueses estaria no top da "produção europeia",  assegurando por esta via uma valiosa vocação exportadora de zézés camarinhas...

"Deprimências" estivais



Palavras para quê? é um artista português...

(video divulgado no facebook)

domingo, 29 de julho de 2012

A minha política é o trabalho...


"Trato todos os alunos da mesma forma. Tenho 67 anos, sempre votei no Partido Comunista e não tenho nada que ver com política" - Manuel Jerónimo, docente da cadeira de Teoria do Estado e da Democracia e da Revolução na Universidade Lusófona, uma das quatro que Relvas realizou para ter o ambicionado canudo. Segundo revela o Expresso, este professor garante que Relvas ia a "algumas aulas".


sexta-feira, 27 de julho de 2012

O país dos "faciliteiters"...


"Exibicionista, irrequieto e pouco estudioso"; "Andava sempre de volta dos professores, insinuava-se"  - Miguel Relvas na opinião de docentes do Colégio Nuno Álvares, em Tomar.

"É sempre importante conhecer os presos no seu "habitat" natural"  - tirada gloriosa de Relvas quando se dirigiu aos presos da cadeia de Coimbra em meados dos anos 90.

"Em 24 anos de Parlamento, fez 16 intervenções e este seis anos calado. O Deputado Miguel Relvas aparecia, sobretudo associado à criação de novas freguesias, vilas, cidades e concelhos."

"A maioria dos delegados de Tomar entrara no Congresso da Figueira da Foz disposta a apoiar Cavaco Silva. Miguel está com João Salgueiro, mas é mais rápido do que a própria sombra a mudar de lado".

"Miguel só seria apanhado em falso nos anos 90, quando periódicos nacionais e locais falaram do seu envolvimento nas "viagens-fantasma"...

"...acreditou em Passos Coelho no deserto e levou-o ao poder como se carregasse sozinho o andor".

(citações retiradas da revista Visão)

Quem ainda espera que Passos Coelho o dispense, esqueça. Perdido, - é  sintomática  a justificação, em tom de galhofa previamente preparada,  que deu para a sua visível perda de peso  com a preocupação de não "ficar barrigudo", - o primeiro-ministro  passou a dormir mal com a iminência da sua partida. É um exercício penoso ouvir Relvas, que substituiu rapidamente e de forma inesperada o ministro Álvaro no anedotário nacional. Por isso se tornou tão preocupante para o país perceber a dependência que  Passos Coelho tem do seu ministro adjunto.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Para trás mija a burra..."


Passos Coelho chegou ao poder com uma aura de homem educado, como se ser educado e ter boas maneiras, neste país de bárbaros, fosse uma qualidade de tal forma rara que tivesse de ser salientada. Desconfio sempre de gente excessivamente "polida", por regra  o polimento é superficial e esconde tensões e intenções que normalmente só se revelam quando a pessoa baixa a guarda. Já durante a campanha eleitoral o primeiro-ministro se tinha saído com várias pérolas, entre elas uma que me deixou varada - para trás mija a burra! - clamou ele no calor de uma arruada dirigindo-se a uma adepta das suas cores que o incentivava a correr com os socialistas e a "salvar" o país. O mais interessante é que não vi esta preciosidade reproduzida em lado nenhum, foi um momento fugaz que passou numa reportagem televisiva, a que ninguém atribuiu na altura qualquer relevância, ao contrário do muito glosado "ir ao pote",  do expressivo "piegas" da  odorenta "porcaria na ventoinha", até ao mais recente  elegantérrimo "que se lixem as eleições." Depois o resultado é este.  Enfim, quem nasce lagartixa nunca chega a jacaré, mas arregimenta sempre seguidores cúmplices da sua pequenez.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

E o Sol brilhará p'ra todos nós...


Sem que inguém saiba quando se realizou o casamento, a televisão norte-coreana apresentou quarta-feira Ri sol-ju, a jovem  que tem acompanhado últimamente  Kim jung-Un, como sua esposa. A bela jovem de cerca de vinte anos terá dado à costa no passado dia 5 de Julho, para logo  ter sido convertida em esposa do grande lider Kim jung-Un, cuja idade exacta também permance um mistério, quiça segredo de Estado, mas que entendidos  alvitram poderá situar-se na casa dos trinta.

Isto, se não fosse verdade, parecia uma grande anedota.... E como andamos por cá necessitados de umas valentes risadas....

É o que há...

Batista Bastos, hoje no DN, sublinhados meus:

"Esperar é a nossa sina

As declarações dos ministros levam-nos a considerar que, antes da sua auspiciosa aparição, estava tudo errado. Na administração, na saúde, na educação, nas finanças, na gestão vulgar da res publica, a soma era um conjunto de erros grosseiros. Pedro Passos Coelho e os seus surgiram como virtuosos salvadores da pátria. Os "endireita o sítio", como se dizia daqueles iluminados, tidos como pouco místicos e nada existenciais, que actuavam de sarrafo e sem credo.
Será que os governantes que os antecederam eram gente sem talento, sem grandeza e desprovidos da mais leve centelha de competência? Com uma ligeireza que raia a mais vil malevolência, quando os adversários estão no poder são os piores que há, e eles, os que chegaram, irão melhorar consideravelmente as coisas e a nossa vida.
A verdade é que, ainda ontem, as notícias divulgadas (porque numerosas são as omitidas) dizem que o défice aumenta; vai haver manigâncias para novos aumentos de impostos; o número de desempregados atingirá níveis ainda mais preocupantes do que os de agora, e manter-se-ão os subsídios de férias e de Natal para um grupo seleccionado de inconfundíveis. O denominado "desenvolvimento consistente", apregoado por esta clique no poder, configura uma triste facécia, ainda por cima apoiada pelas frases amigas do dr. Cavaco. E a perspectiva de alteração não é de molde a regozijarmo-nos.
O conceito de Europa foi desagregado pelas debilidades da própria utopia. O poder dos mais fortes impôs-se, uma vez ainda, com punições e castigos (por exemplo à Grécia) que dissolvem qualquer esperança de reconstrução das ideias generosas dos fundadores. Melhorou tudo para os poderosos e piorou tudo para os mais fracos. O capitalismo venceu e robusteceu-se; perderam todos aqueles que, um tanto ingenuamente, pensavam ter alcançado um mundo equilibrado.
Os vencedores estão por todo o lado. Infiltraram-se nas empresas, nas companhias, no Estado. Estão nas faculdades, nas decisões, nos aparelhos ideológicos de comando. E, habitualmente, não são os melhores. Dir-se-á que sempre foi assim. Apenas presumíamos que, com a democracia, a sociedade melhoraria na forma e no conteúdo. O «homem novo» foi um embuste político, cultural e moral. Tudo piorou, até se chegar à degradação actual. Passos Coelho e o seu Governo são uma consequência directa, não um incidente à espera de acontecer. Fomos nós quem o permitiu. O voto comporta estas surpresas e estas contradições. Mas é o que há.
Não acredito, seriamente não acredito, que este Governo caia antes de tempo. Aliás, o PS não me parece muito interessado em antecipar a queda. A situação é tão grave, a estrutura social é tão preocupante, que aos socialistas resta esperar. Esperar quê? Que o tempo resolva o que, neste momento, os políticos não conseguem."


terça-feira, 24 de julho de 2012

A fadiga


O país normalmente entrava a banhos durante o mês de Agosto, altura em que a generalidade da classe política e a maioria da chamada “beautiful people” rumava  ao Algarve ou a estâncias mais chiques. Por essa altura tínhamos todos a sensação de que não se passava nada porque os “doers” (novilíngua coelhista para designar gente empreendedora) deste cantinho à beira mar plantado se encontravam com os pezinhos na água. Este ano, por uma qualquer misteriosa razão, presumo que o pessoal se meteu a banhos mais cedo, digo eu.  Se não vejamos: há suspeitas graves no processo de privatização da REN e da EDP,  aparecem umas notícias  delambidas nos jornais e não se fala mais nisso; há notícias de luvas e outras “never ending stories” no processo do BPN, mas isso a gente já está habituada, não vale a pena esfalfarmo-nos sempre com o mesmo assunto; o país arde que nem uma tocha e aquilo que anteriormente era o resultado  simples de “incompetência do ministro da tutela”,  agora  tudo se resume ao nosso triste fado, já se sabe que nos verões há incêndios uns anos pior outros melhor, como Deus quer... Não vejo indignação, não vejo estridências, não vejo pedidos de demissão.   Está tudo cansado, o governo de governar, a oposição de oposicionar, os cidadãos exaustos de os verem cansados.  Vamos, todos, ter um lindo enterro.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Silly Season...



"O poder é a pior coisa que há. eu sou geneticamente contra o poder seja ele quem for"...
"Se um amigo meu for ministro eu passo-me para a oposição"...
"Ministro do Mar é uma coisa vaga"...

(retirado do facebook)



quarta-feira, 18 de julho de 2012

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Parabéns Madiba, longa vida!

O cinismo dos "nossos" empresários de "referência"


[...]
"Na semana passada chegou ao espaço mediático a notícia sobre as condições em que estavam a viver cerca de 50 pessoas que trabalhavam para a Opway e a Somague na construção do centro de dados da PT na Covilhã. Começou no "Jornal do Fundão" e chegou a uma reportagem na SIC Notícias. Aquilo, não se queria acreditar, estava a passar-se em Portugal. Abandonados num armazém sem água, nem luz, nem condições sanitárias. Trabalhadores, boa parte imigrantes, a trabalharem para um empresa subcontratada por duas construtoras de referência que estavam ao serviço de uma das mais importantes companhias portuguesas cotadas em bolsa. Todas elas, Opway, Somague e PT têm vastos relatórios sobre sustentatibilidade e discursos sobre a responsabilidade social. Nenhuma se considerou realmente responsável pelas condições que estavam a dar a quem trabalhava para elas, ainda que por via de um subempreiteiro."
[...]
"Houve também um tempo, na escravatura e nos primeiros tempos da revolução industrial, em que o medo fez com que tudo se aguentasse. Até ao dia em que se perdeu o medo. O que é mais aterrador na actual crise é a impossibilidade de qualquer sociedade europeia aguentar a degradação de valores que as lideranças querem impor para ultrapassar os actuais problemas."

Helena Garrido, ler o texto completo




terça-feira, 17 de julho de 2012

Caso Wright


"- Sugeriu aos congressistas o recurso a uma "extraordinary rendition" (detenção extrajudicial e transferência clandestina de Portugal para os EUA). Isso não viola a soberania portuguesa? 

- Violaria, se andássemos atrás de alguém que passou um sinal vermelho. Ora este homem matou, desviou um avião, fugiu da prisão... sabe, no fundo, o senhor Wright tem sorte de viver em Portugal e não no Paquistão, com o seu passado e o seu comportamento teria um dia destes um drone (avião não tripulado usado em assassínios selectivos de suspeitos de terrorismo) a voar sobre a sua cabeça.

- Ou seja, não está preocupado com os meios usados. Apenas quer que George Wright seja entregue aos EUA.

- É isso mesmo."


Excerto de uma entrevista do  Ricardo Lourenço correspondente do Jornal Expresso nos EUA a Jonathan Winer ex-vice secretário de Estado no tempo de Clinton."


Depois admiram-se e não compreendem porque razão existem povos que os odeiam...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

E dura e dura....



Está aqui uma pessoa que abomina tudo o que este gajo representa, e apesar disso desata a rir com gosto com esta piadola ao Relvas.  É triste, ou não é?

domingo, 15 de julho de 2012

A vida no país dos relvas (2)


"Na segunda-feira, às três da tarde, uma mulher saiu a correr de um supermercado em Oeiras, com três sacos de alimentos que não tinha pago e atirou-se para dentro de um carro que a esperava de porta aberta e que arrancou imediatamente. Os seguranças ainda tentaram detê-la, mas o único resultado foi um deles ser atirado violentamente ao chão depois de se agarrar ao carro."

Excerto do texto de Nicolau  Santos, "Favorecer" o ajustamento é o quê?, Expresso

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A estratégia da aranha


O homem fez tudo "ao abrigo da legislação em vigor",  está "de consciência tranquila", e claro que o seu objecto é elevar-se e cultivar-se pela "procura do conhecimento permanente". Como dizia a outra "não há coincidências". Depois de termos ouvido o nosso primeiro, com a elegância e diversidade de linguagem que nos tem habituado,  dizer que que não vai lançar mais porcaria na ventoinha, pergunto eu quanto tempo mais teremos de aturar esta novela de quinta categoria?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A balança


Parece que desde 1943 Portugal não tinha uma balança comercial positiva. Não vejo que tenhamos de deitar  foguetes. É óbvio que este indicador retrata a politica de empobrecimento zelosamente seguida por este governo. A menos que eu não perceba nada disto,  se as famílias e as empresas têm menos dinheiro para gastar, importa-se menos...

terça-feira, 10 de julho de 2012

Efeito Hollande


Afinal de contas, contrariando as previsões das cassandras de serviço, nem a reposição da idade de reforma, em certos casos, para os 60 anos, nem o nível de recorde de endividamento do Estado francês, nem a eleição de um Presidente e um Governo maioritário socialista parece assustar os mercados.  

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A vida no país dos relvas


"Mais uma operação matemática no supermercado. Falhei a conta final por 80 centímos mas tinha deixado uma folga de dois euros de segurança. Ir aos morfes tornou-se uma actividade radical"

(recebido por sms, engenheiro do IST, desempregado de meia idade, candidato à emigração)

domingo, 8 de julho de 2012

O não-assunto


Depois desta vai monumental, e do tom geral do Expresso deste fim de semana, a pergunta não é quanto tempo Relvas aguenta, a pergunta é como se governará Passos Coelho sem Relvas.

sábado, 7 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"Parentes pouco recomendáveis"

por Manuel António Pina


A maior parte dos "partidos irmãos" que sobraram da família ideológica do PCP depois do desmoronamento da URSS e do Bloco de Leste é daquele tipo de parentes que as famílias comuns se recusam a receber em casa e de quem nem querem ouvir falar.
O Partido Comunista da China era, em vida da URSS, um parente de quem o PCP activamente se envergonhava. Mas família é família e os laços de sangue acabam por falar mais forte, sobretudo em situações de orfandade. O PCP tem feito tudo para preservar as relações "fraternais" com o PCC, esticando além dos limites do tolerável o conceito de "assuntos internos" (para não falar do de "construção do socialismo") e apoiando acriticamente na China o capitalismo selvagem e sem regras que condena em Portugal.
Pensar-se-ia que os rasgados elogios agora feitos pelo vice-primeiro-ministro, Li Keqiang e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Yang Jiechi, à política de austeridade em Portugal e ao "exemplar cumprimento" pelo governo português daquilo que o PCP justificadamente chama "pacto de agressão" merecessem algum comentário, mesmo que tímido, do PCP.
Não mereceram. Nem isso nem as relações bilaterais recentemente formalizadas entre PCC e CDS/PP. Trata-se de relações mais saudáveis e transparentes do que as fundadas numa oportunística consanguinidade ideológica. Ao menos CDS e PCC defendem a mesma coisa, independentemente das latitudes.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O super dotado


Esta gente vai ter de engolir até ao fim o seu próprio cálice de cicuta sem dó nem piedade, porque vergonha é coisa que sabemos que não têm.

domingo, 1 de julho de 2012

A colossal arrogância

"Se fosse outro Executivo a protagonizar este falhanço, cairia o Carmo e a Trindade com acusações de incompetência e incapacidade para travar o despesismo do Estado. Ora perante um Governo que calculou que o IVA ia crescer 11,6% e está confrontado com uma descida de 2,8% até maio; com uma quebra nos impostos sobre veículos que estava prevista ser de 6,5% e já vai em 47%(!); com um recuo esperado de 2,1% no imposto sobre produtos petrolíferos, que ascende já a 8,4%; com um aumento no subsídio de desemprego de 23%, quando o Executivo apontava para 3,8%; e com uma quebra nas contribuições dos trabalhadores e empresas para a segurança social de 3%, quando se esperava apenas 1% - o que se pode dizer se não que se trata de um falhanço verdadeiramente colossal da equipa das Finanças e, em particular, do brilhantíssimo e competentíssimo ministro Vitor Gaspar?
Não, não douremos a pílula. Este descalabro não resulta de alterações dramáticas da conjuntura internacional que tenham desvirtuado drasticamente as bases em que assenta o Orçamento de Estado para 2012. este descalabro resulta do profundo desconhecimento de como funciona a economia portuguesa, reduzida a uma folha de Excel onde qualquer medida X terá sempre o resultado Y; [...] e resulta ainda do autismo germânico do primeiro-ministro e do ministro das Finanças que nunca puseram em causa se seria possível fazer o ajustamento previsto no acordo com a troika, no tempo, com o financiamento e as condições que nos foram exigidas."

Excerto do texto de Nicolau Santos "A caminho de um falhanço colossal", no Expresso.