Vivemos tempos de chumbo. Com a classe média brutalizada e empobrecida pelas medidas do governo além da troika, os valores democráticos da tolerância e de respeito pelo estado de Direito têm vindo a perder terreno para o populismo e extermismo. Na semana passada Sara Vasconcelos foi violentamente agredida por um taxista no Porto, depois de se ter despedido de uma amiga com um beijo na boca. Mas o caso que está ao rubro é o da entrevista recusada a José Socrates. A este propósito recomendo a leitura do postal do insuspeito José Manuel Correia Pinto.
A verdade é que o país está sedento de bodes expiatórios e todo o circo mediatico criado à volta deste caso, cumpre às mil maravilhas os propósitos de quem nada tem para oferecer para além do embrutecimento e revanchismo de um povo à deriva e sem perspectivas de futuro.
Temo que nada disto vá acabar bem.
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