terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Pincelada a traço grosso



O ano que agora finda não deixa saudades à maioria dos portugueses. Foi ano em que tudo se conjugou, desde os efeitos do enorme aumento de impostos que atormentou a classe média e sufocou as famílias, que o Serviço Nacional de Saúde rebentou pelas costuras, que o caso dos submarinos foi arquivado sem que se soubesse quem eram os três da vida airada que se aboletaram com 16 milhões de euros de comissões, o processo convenientemente arquivado,  que o BES colapsou arrastanto consigo a jóia da coroa PT, e acaba em pesadelo com um ex-primeiro ministro preso preventivamente. Ah e o caso dos vistos Gold que como  por encanto parece ter deixado  de interessar as primeiras páginas do jornais. No final deste ano, sabemos que partiram para a emigração forçada mais de 300 mil portugueses, a maioria jovens licenciados, crime de lesa pátria que deixará marcas profundas no tecido social e no desenvolvimento do pais. 2015 está a entrar por aí dentro, com eleições Grécia, já em Janeiro, em Espanha e em Portugal. Parar o massacre é uma questão de sobrevivência. Até já!

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