Continuamos em estado de Cituis. Como diz Mouraz Lopes ao Diário Económico:
"Três meses após o colapso do Citius, ainda há problemas nos tribunais?
- Infelizmente, muitos. Essa é a parte negra. A reforma, na prática começou apenas há um mês e tal e ainda há muitos processos por distribuir, muitos processos para arrumar. Há vários pequenos erros de distribuição que, multiplicados por muitos tribunais, dá muitos problemas. Há o problema das instalações: temos situações graves, como Loures, Vila Franca de Xira, Beja, Setubal, Covilhã, Faro, Oliveira de Azemeis ou Porto. Estes tribunais não têm condições físicas para a reforma judiciária que foi criada.
- Não há condições para fazer a reforma?
- A reforma tinha de ter um suporte económico e de recursos humanos suficientes. Há um problema gravíssimo. Só não viu quem não quis. A falta de funcionários não permite fazer a reforma. Há muitos tribunais que não têm funcionários e isto é dramático. As coisas não estão a funcionar como deviam. É preciso ver o que está mal e corrigir rapidamente.
- Corrigir como?
- É necessário desbloquear rapidamente a verba para o concurso de funcionários. Não podemos gastar mais tempo. Ou há dinheiro para as coisas serem feitas ou vale mais a pena não fazer. Quem vai apanhar com os estilhaços é quem está nos tribunais e os cidadãos. Passaram três meses e nós continuamos sem saber o que aconteceu com o Citius..."
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