O impeniente Primeiro Ministro saiu-se ontém em Castelo Branco com mais um das suas tiradas que ficariam na história do anedotário nacional caso a personagem tivesse dignidade suficente para vir a ficar na História. Depois de ter andado a apregoar que o país tinha licenciados a mais e a mandá-los emigrar, depois de ter reduzido a cinzas os programas de qualificação e formação de adultos, Passos Coelho teceu considerações sobre o "problema de stock acumulado que trazemos todos às nossas costas", referindo-se às gerações menos qualificadas. Quem lhe atirasse com um stock de panos encharcados às trombas ainda era pouco. O Primeiro-Ministro assemelha-se a um atirador furtivo, que depois de ter feito implodir o sistema de ensino, empobrecido o país e as famílias, atira irresponsávelmente a tudo o que mexe sem qualquer coerência nas políticas que propõe. Tudo não passa de sound bits para encher telejornais até às eleições.
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