O presidente do Conselho de Ética, Miguel Oliveira da Silva, defende o racionamento nos medicamentos que deverá alargar-se aos meios complementares de diagnóstico, como as ecografias, as TAC e as análises, argumentando que "Portugal não continue a comportar-se como se fosse um país rico". Dá como exemplo o "número indiscriminado de ecografias mamárias, ou pélvicas, ou obstétricas, ou densitometrias" e que os tratamentos a oferecer aos doentes devem ser ponderados em função dos custos e dos anos de vida que garantem.
Desculpe-me a linguagem, mas é mesmo assim: à puta que o(s) pariu!
ResponderEliminarEsta gente mexe com coisas muito sérias, e eu só que me questiono se eles terão a noção de tudo o que isto envolve, quer para os próprios, quer para as famílias. É demasiado nojento, até para quem já pouco espera dos outros, como começa a ser o meu caso.
Carlos, não vai sobrar nada depois da passagem desta gentalha pelo poder. Há que pôr cobro a isto.
EliminarOs gajos querem transpor para cá o NICE Guide (do National Institute for Health and Clinical Excellence), que determina aquilo que é providenciado pelo NHS (o SNS inglês) em função do custo e do acréscimo (em dias ou meses) da esperança de vida que o tratamento trará. Só que nós não temos nenhum organismo com a qualidade do NICE nem vamos ter nas próximas décadas, pelo que vai dar asneira da grossa. Infelizmente eu tenho várias doenças, entre as quais duas crónicas, e vejo o que me têm cortado em 2 hospitais públicos desde há 2 anos para cá, quer em termos de espaçamento de consultas que em meios auxiliares de diagnóstico.
ResponderEliminarBeijinhos
Estes gajos só se lembram de benchmarking, quando lhes é favorável, quando é ao contrário aí já não pode ser...
EliminarEu tinha boa impressão do homem. Deu a cara pela IVG e não só. "Tralhará" acontecido alguma coisa?
ResponderEliminaro que lhe tralhará acontecido não sei,mdsol, mas coisa boa não foi, não dignifica o Conselho de Ética mostrar-se favorável a cortes na saúde, para isso existe um ministro...
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