sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Libertar Portugal da Austeridade
Em dia de Corpo de Deus, feriado roubado que se comemorou em Portugal durante mais de setecentos anos, mas certamente recuperado quando esta cambada que nos governa for corrida, é preciso muita fé para que a iniciativa promovida por Mário Soares, que hoje se realiza na Aula Magna, em Lisboa - Libertar Portugal da Austeridade - seja o primeiro passa para um governo de esquerda. Oremos!
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Sagração da Primavera
Faz hoje 100 anos que A Sagração da Primavera se estreou em Paris. Com
ela abriu um teatro e começou uma nova Europa. Depois dela nada seria
igual e é uma das obras mais revisitadas.
Imagem do Ballet Gulbenkian, de uma representação da Sagração a que assisti. País desgraçado este onde até o Ballet Gulbenkian fechou as portas.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Triste primavera
Ontém fiquei estupfacta quando, assistindo ao telejornal das oito, me apareceu o minsitro Vitor Gaspar a falar em inglês ao lado do senhor presidente do Eurogrupo de nome e grafia impronunciáveis (podia ir ao google mas agora não me apetece). Ainda pensei tratar-se de uma reunião em Bruxelas, de tal forma bizarro me pareceu ver um ministro de Portugal exprimir-se em língua estrangeira quando recebe oficialmente representantes da União Europeia. Depois cheguei à conclusão que o erro era meu por ainda pensar que temos um ministro das finanças, mas Vitor Gaspar não se sente nem nunca se sentiu um ministro da República Portuguesa. Vitor Gaspar tem para si que o título que ostenta é uma mera formalidade necessária para cumprir os designios dos interesses estrangeiros que ele representa. Assim já bate tudo certo.
Já há muito muito tempo que não vejo os Prós&Contas. Não suporto o estilo disparatdo e inoportuno da apresentadora, e salvo rarissimas excepções que abro quando me interessa particularmente ouvir algum conviadado especial, o tempo de antena serve apenas de mau entretenimento e adormecimento geral do que para esclarecer o que quer que seja. Infelizmente foi o caso de ontém.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Enough is enough
Uma ida em peso e com humildade da direcção benfiquista ao 27 rés-do-chão na via Alessandro Severo, em Roma. Se seguida, libertar Jesus de uma cruz para a qual não tem manifestamente arcaboiço. E se ele for pregar para a concorrência, até será um alivio. Já sabemos que por aquelas bandas, não é propriamente o teinador que ganha campeonatos. Siga.
domingo, 26 de maio de 2013
Citação
"Como bem referiu Jorge Sampaio, o país encontra-se politicamente bloqueado, pelo que é evidente que, mais cedo do que tarde, teremos um novo governo, com o mesmo parlamento ou com novas eleições. Mas também é possível que Cavaco Silva esteja apenas a tratar de reforçar a sua posição perante uma crise. É verdade que é diferente remover agora um primeiro-ministro incapaz ou remover, daqui a uns tempos, um primeiro-ministro que foi apoiado de todas as formas possíveis pelo Presidente da República e que, mesmo assim, se revelou incapaz. No fundo, Cavaco Silva pode estar a fazer o que sempre fez eximiamente: reforçara sua posição pessoal. Com uma diferença, hoje fá-lo numa posição bem mais difícil, na qual se colocou apenas por responsabilidade própria."
Pedro Adão e Silva, "O que move o Presidente?", Expresso
sábado, 25 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
A frase da década
Parece que já correm processo na Procuradoria. Sintomas do fim do regime. De resto Cavaco Silva já perdeu por completo o respeito dos portugueses.
P.S.: a coisa já passou fronteiras
P.S.: a coisa já passou fronteiras
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Entre ovnis e traidores
"Gaspar foi a Berlim receber o que
lhe é impossível obter em Lisboa: mimo e apoio. Isso já não lhe dão os
seus pares – dos ministros do PSD aos do CDS, já para não falar no
deputado candidato a Gaia e anti-magrebinos, Carlos Abreu Amorim. O
nosso desastre colectivo é que Vítor Gaspar será um excelente embaixador
alemão em Lisboa – e quando vai à capital do império, Berlim, é
recebido com honras de dignitário competente para as funções em que foi
investido –, mas não é um ministro português das Finanças."
Entretanto temos o relato de um Conselho de Estado que pretendia servir para Cavaco amarrar as forças vivas da Nação às políticas do seu governo. Saiu-lhe o tiro pela culatra.
"Jorge Sampaio foi o líder da “revolta” que opôs uma parte do Conselho
de Estado ao Presidente da República a propósito do comunicado final.
Quando Sampaio percebeu que Cavaco Silva tinha um texto pronto que não correspondia ao que, de facto, se tinha passado durante a reunião,
protestou com alguma fúria perante o seu sucessor no cargo.
Ao
lado de Jorge Sampaio, estiveram Manuel Alegre e António José Seguro,
secretário-geral do PS. Ao que o i apurou, o antecessor de Cavaco na
cadeira principal do Conselho de Estado levantou a voz contra o seu
sucessor: não era aceitável que um comunicado final não reproduzisse
minimamente o que se tinha passado na reunião. "
quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
A falta de cuscuz
"Hoje há crianças que tomam o pequeno-almoço, almoçam e lancham na escola
à custa e por apoios da própria escola porque, se assim não fosse, não
tinham a mínima possibilidade de se alimentar".
"Os relatos [...] são de situações de fome,
situações de crianças que no final do dia escolar vão buscar a sopa
porque em casa não têm".
[...] mais de 80% dos alunos" da escola EB 2,3 de Miragaia (do agrupamento
Rodrigues de Freitas) está incluído "nas classes A e B de acção social",
o que corresponde a um apoio "praticamente total".
Tenho andado à procura, das conclusões do Conselho de Estado de ontém, para perceber se a senhora de Fátima deu algumas dicas para a resolução deste flagelo ignominoso. Em vão. É a síndrome magrebina, ou da falta de cuscuz.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Assustador
"Economia afunda-se, desemprego sobe e pessoas a desistir de procurar trabalho crescem 81,6% em dois anos. Licenciados são 21,6 mil."
sábado, 18 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Nagevação à vista
O serão televisivo de ontém foi particularmente significativo do estado de espírito de algumas figuras políticas da direita quanto à situação politica, económica e social a que o país chegou, após a chegada ao Poder do grupo de bandoleiros que se apoderou do pote. Pela primeira vez um representante dos nossos maiores empresários, António Lobo Xavier na Quadratura do Circulo, disse, mais coisa menos coisa, que a srª Merkel não queria esta solução para Portugal,[a intervenção da troika] mas que a situação se precipitou com o chumbo do PEC IV, bastava ver o exemplo aqui da vizinha Espanha, e que seria uma solução similar que ela teria em mente. Ora esta "narrativa" é nova na direita, é uma "narrativa" que descola claramente da arenga oficial que se tem mantido até agora coesa no apontar de culpas ad hominem à liderença do anterior governo , responsável por todos os males do mundo em geral e de Portugal em particular. Cerca de meia hora antes, na TVI24, Manuela Ferreira Leite já tinha acusado o governo de ter montado uma encenação para, a coberto de supostas exigências da troika, impor ao país medidas mais gravosa, nomeadamente a TSU dos pensionistas, prosseguindo na senda de uma agenda ideológica de destruição do país. Entretanto António Capucho, outro barão ex-Conselheiro de Estado candidata-se à Presidência da Assembeia Municipal de Sintra numa lista de independentes que concorre contra o PSD local. Estou segura que Basílio Horta agradece. Quando questionado se não temia um processo de expulsão do PSD respondeu com grande à vontade, não estar nada preocupado, quem é expulso poderá sempre regressar ao partido mais tarde...elementar meu caro Watson, Capucho está-se a fazer à expulsão para se demarcar ostensivamente desta liderança que ele qualificou de refém de interesses obscuros. Estamos nisto. Até Outubro.
P.s: acrescento o link para as declarações de ALX
quinta-feira, 16 de maio de 2013
"Inês é morta"
"Dentro da troika, a irritação de Berlim dirige-se sobretudo contra a Comissão Europeia, incluindo o seu presidente, Durão Barroso, o que não deixa de ser paradoxal quando muitas das exigências de austeridade aplicadas aos países sob programa de ajuda são implicitamente apresentadas em Bruxelas como resultantes de exigências alemãs."
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Anormalidade rotineira
Portugal entrou num tempo em que as más notícias se tornaram tão rotineiras, que os portugueses por instinto de sobrevivência, se estão a desligar da política. É visível até nas redes sociais onde o espírito militante está ao alcance de um click, sem grande incómodo e no conforto do sofá, as pessoas, ódios de estimação à parte, estão a pouco e pouco a intervir cada vez menos. Foram vencidas pelo cansaço, pela descrença e pelo desânimo, estas notícias passam com toda a natualidade a fazer parte do massacre, e ainda dizem para si mesmas resignadas, isto ainda vai ser pior.
terça-feira, 14 de maio de 2013
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