«Saudades do Carlos de Oliveira», Mário Dionísio, acrílico s/ tela, 53 x 45, 1988 col. particular
Bolor
Os versos
que te digam
a pobreza que somos,
o bolor nas paredes
deste quarto deserto,
o orvalho da amargura
na flor
de cada sonho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.
Carlos de Oliveira, in “Poesias”
que te digam
a pobreza que somos,
o bolor nas paredes
deste quarto deserto,
o orvalho da amargura
na flor
de cada sonho
e o leito desmanchado
o peito aberto
a que chamaste
amor.
Carlos de Oliveira, in “Poesias”
Carlos Oliveira (1921-1981) faria hoje 90 anos.
Um grande escritor, tão injustamente esquecido.
ResponderEliminarBjos
Ariel
ResponderEliminarComo este muitos outros grandes Homens estão a ficar na parteleira, infelizmente.
Beijinho
Li todos os livros dele.Não percebo a razão de não ser reconhecido como um dos maiores escritores portugueses.
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