quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Alucinação


Ouvi ontem à noite na TV excertos do discurso esquizofrénico do primeiro-ministro no encerramento daquela coisa a que chamou debate com a sociedade civil  com vista à reforma do Estado. Sentada no sofá da sala, já tarde, com o tabuleiro do jantar sobre os joelhos, tentei perceber um vislumbre de sanidade,  um mínimo de coerência,  autenticidade e verdade. Nada. Passos Coelho que no discurso do Pontal, há 4 meses,  anunciava a retoma da economia já em 2013, parecia um alucinado entrincheirado  numa obstinada fuga em frente num caminho de terra queimada, responsabilizando todos quantos se têm oposto à sua política irracional e anti patriótica, pela tragédia que se avizinha. O homem isolou-se numa bolha de rancor e autosuficiência e já só se ouve a si próprio.

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3 comentários:

  1. Tem razão
    Só num aspecto não
    As vorazes vespas
    Vivem em vespeiros
    e entre si se ouvem

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  2. Parece altura boa para parafrasear essoutra grande figura do partido, da ética e das instituições, Dias Loureiro, que, aquando do Cavaquismo, dizia que «a Oposição fala porque tem de dizer alguma coisa». A frase não assenta que nem luva, se aplicada ao presente desGoverno?

    Beijinho, Querida Ariel

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  3. A insistência em falar no pós troika em um sinal flagrante do desespero que o atormenta. é o grande salto em frente...

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