Ouvi ontem à noite na TV excertos do discurso esquizofrénico do primeiro-ministro no encerramento daquela coisa a que chamou debate com a sociedade civil com vista à reforma do Estado. Sentada no sofá da sala, já tarde, com o tabuleiro do jantar sobre os joelhos, tentei perceber um vislumbre de sanidade, um mínimo de coerência, autenticidade e verdade. Nada. Passos Coelho que no discurso do Pontal, há 4 meses, anunciava a retoma da economia já em 2013, parecia um alucinado entrincheirado numa obstinada fuga em frente num caminho de terra queimada, responsabilizando todos quantos se têm oposto à sua política irracional e anti patriótica, pela tragédia que se avizinha. O homem isolou-se numa bolha de rancor e autosuficiência e já só se ouve a si próprio.
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Tem razão
ResponderEliminarSó num aspecto não
As vorazes vespas
Vivem em vespeiros
e entre si se ouvem
Parece altura boa para parafrasear essoutra grande figura do partido, da ética e das instituições, Dias Loureiro, que, aquando do Cavaquismo, dizia que «a Oposição fala porque tem de dizer alguma coisa». A frase não assenta que nem luva, se aplicada ao presente desGoverno?
ResponderEliminarBeijinho, Querida Ariel
A insistência em falar no pós troika em um sinal flagrante do desespero que o atormenta. é o grande salto em frente...
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