Hoje de manhã dirigi-me ao Centro de Saúde da minha área de residencia para uma consulta do dia. Baralhada com os horários, quando cheguei a consulta do meu médico de família já tinha terminado. A senhora do atendimento perguntou-me se era urgente, lá desfiei as minhas razões tendo sido encaminhada para a médica de apoio, que me atendeu com grande simpatia e solicitude. Mas o motivo do post não têm a ver com os meus achaques, mas para dar conta de que se confirma o desaparecimento dos doentes dos centros de saúde do país, ou pelo menos os do centro de saúde de Oeiras. A sala de espera quando cheguei tinha três pessoas e eu mal tive tempo de sentar-me e abrir o livro que me acompanha sempre que espero secas de morte. Os portugueses obedientes e ordeiros como é seu timbre, estão a acatacar a sugestão do governo, de não ficarem doentes....
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Veja a Querida Ariel, foi o "dois num": reduz-se também a mais concorrida das bichas, a que nos encarreira para a morte, pois que não é senão isso a Doença? Abreviando o fim, tanta gente está a ganhar a palma da Boa Cidadania!
ResponderEliminarBeijinho
Só o meu Querido Amigo para tratar com elegante humor negro esta situação cruel.
EliminarBeijinho
Parece-me que os portugueses estão na verdade a ficarem doentes demais. Tão doente e miseráveis que nem dinheiro tem para a saúde e vão ficando em casa.
ResponderEliminarÉ isso mesmo, nem dinheiro já há para a saúde
EliminarA Unidade de Saúde Familiar do Oeiras tinha excelente desempenho... pois isso não durará muito. Seguirá o destino imposto pelo mercado da procura. Se não há doentes... não dura.
ResponderEliminarCompletamente de acordo Rogério, esta gente está a fazê-la muito bem feita, quando termos conta não sobra nada.
EliminarEm passo acelerado a caminho da helenização!
ResponderEliminarBeijinho