Vivo e trabalho em Oeiras. Não sendo funcionária pública nem trabalhando no sector empresarial do Estado, o dia decorreu com toda a normalidade. Passei pelo centro comercial. Tudo funcionava comme d'habitude, o hipermercado abarrotava com os funcionários públicos que fizeram greve, e as lojas conheciam a animação da época natalícia. Dei uma volta pela vila, Tagus Park e Lagoas Park. A vida corria na sua mansidão habitual.
Admitir esta realidade sombria é doloroso. As duas centrais sindicais não vão além da tradicional mobilização dos funcionários públicos, em particular os professores que aderiram em massa, transportes e serviços de saúde. O difícil seria não serem mobilizados, numa altura em que sofrem um ataque brutal às suas condições de vida. Posto isto pergunta-se, e o resto do país?
Estamos mal.
Pois estamos, Ariel. Prisioneiros de uns e de outros.
ResponderEliminarBeijinho
:)))
[E o resto que também não ajuda nada, balhamedeus.... resta a liga europa ... :))) ]
Sobre o "resto"...dos fracos não reza a história MdSol...
ResponderEliminar:)))
Isto que me diz já eu disse...
ResponderEliminarEstamos no porão de um Vera Cruz,
submissos perante um destino negro
sem ar, sem espaço, sem luz
queixando-nos sem agir, por ter medo
por ignorãncia e falta de sentido da nossa gravidade
(como dizia Lidia Jorge ontem: Somos um povo grave que só assumimos o que somos quando saimos do país. Aí, sim, superamo-nos...)
Pois é Rogério, pois é....
ResponderEliminarAriel,
ResponderEliminarSempre é muito difícil. Aliás, há muito tempo que já basta.
E ver pessoas lúcidas... É uma coisa que anima nossa existência
beijos
Carla
A lucidez é o diabo, Carla, é o diabo...isto aqui na velha Europa não vai nada bem
ResponderEliminarBeijo
Na Europa não vai mal, o pior é o "resto";)))
ResponderEliminarPois...:)))
ResponderEliminartambém notei tudo normal, mas considero que de facto, agora não é altura para fazer greve logo não fico assustada por muitos não fazerem greve. saudações
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